Depois do revigorante final de semana, bem agitado, volto a escrever para não perder o costume. Aproveitei para por a leitura em dia, fiz ótimos passeios com meus filhos, fomos ao cinema e visitamos amigos. Destaque para a visita a minha amiga Flavia e seu marido Anderson e principalmente a Alice, sua linda filha, que já foi mencionado em minhas postagens na semana passada. O que melhor que se empanturrar de pipoca doce e salgada com refrigerante e assistir a uma animação com os filhos no cinema? É um ótimo programa. O filme será motivo de uma próxima postagem, onde será objeto de uma crítica minha. A Alice é uma gracinha, calma, calminha e cercada de uma família que está em plena festa pela sua chegada. A Flavia e o Anderson merecem. Mas o objetivo principal de estar em frente ao netbook, postando no blog neste início de noite de um domingo maravilhoso é sobre o que eu estava lendo. Lia um livro do Mario Henrique Simonsen, chamado Brasil 2001 (Editora APEC), onde o saudoso economista e ex-ministro da fazenda fez um ensaio de como o Brasil deveria alcançar um nível social e econômico saudável até o ano de 2001. Este livro foi escrito em 1969, em plena ditadura militar e o entusiasmo de Simonsen é incomum. O roteiro que ele descreve para conseguirmos diminuir a desigualdade social e se tornarmos um País de classe média não mudou, somente o ambiente ficou mais promissor. Quando você lê o livro Brasil 2001, fica claro a importância das bases criadas pelo Ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o os reflexos que sentimos agora por suas notórias medidas econômicas e sociais e por devolver a credibilidade de nosso país perante a comunidade internacional, antes de FHC éramos um país de caloteiros que não honravam seus contratos e dignos da desconfiança das intenções reais de nossos políticos, bem como, naquela máxima frase atribuida a Charles De Gaule “O Brasil não é um país sério”, de 1963, embora haja controvérsia histórica, mas sintetiza nossa imagem para eles. O único erro de Fernando Henrique Cardoso foi deixar “rolar” a emenda constitucional prevendo reeleição, e isto foi a mácula histórica de sua passagem pelo poder. A reeleição é maligna e infelizmente pode estragar este belo roteiro que estamos escrevendo neste exato momento onde os ventos da pujança e da esperança caminham alinhados. Segue abaixo um texto que recebi de minha amiga de Viena, na Áustria, chamada Claudete Pontes, maranhense de nascimento (terra do Sinhozinho Sarney), que foi buscar melhores condições de vida em outro país. Esse texto sintetiza sobre as minhas divagações de uma forma mais bem-humorada:
“Certo dia um florista foi ao barbeiro para cortar seu cabelo. Após o corte perguntou ao barbeiro o valor do serviço e o barbeiro repondeu:
– Não posso aceitar seu dinheiro porque estou prestando serviço comunitário esta semana.
O florista ficou feliz e foi embora. No dia seguinte, ao abrir a barbearia, havia um buquê com uma dúzia de rosas na porta e uma nota de agradecimento do florista. Mais tarde no mesmo dia veio um padeiro para cortar o cabelo. Após o corte, ao pagar, o barbeiro disse:
– Não posso aceitar seu dinheiro porque estou prestando serviço comunitário esta semana.
O padeiro ficou feliz e foi embora. No dia seguinte, ao abrir a barbearia, havia um cesto com pães e doces na porta e uma nota de agradecimento do padeiro. Naquele terceiro dia veio um deputado para um corte de cabelo. Novamente, ao pedir para pagar, o barbeiro disse:
– Não posso aceitar seu dinheiro porque estou prestando serviço comunitário esta semana.
O deputado ficou feliz e foi embora. No dia seguinte, quando o barbeiro veio abrir sua barbearia, havia uma dúzia de deputados fazendo fila para cortar cabelo. Essa história ilustra bem a grande diferença entre os cidadãos do nosso país e os políticos que o administram.”
“POLÍTICOS E FRALDAS DEVEM SER TROCADOS COM FREQÜÊNCIA PELO MESMO MOTIVO!”