Hoje é um dia muito alegre para mim, pois sei que uma amiga está muito feliz e sabendo que tem alguém radiante de felicidade por mais ruim que eu possa estar, alegro-me com a sua felicidade, e isto muda tudo. Trata-se de minha amiga Flavia Mabel Brandt, que reside em Jaraguá e é casada com o Anderson. A Flavia e o Anderson tiveram um infortúnio que nenhum pai deseja e que para pessoas fracas, seria o fim: perder um filho. Isso ocorreu com o primeiro bebê, do casal em 2008, que se chamava Giulia, sendo pai de 2 filhos, isso quando ocorreu deixou-me muito triste, sendo muito amigo da Flavia, que é uma pessoa extraordinária, fiquei em volta daquela velha pergunta existencial: Por que um pai deve enterrar seu filho quando naturalmente deveria ser o contrário? a dor é insuportável para fracos de fé. Mas a vida é uma dádiva e não devemos viver de lamentações e buscando explicações para o inexplicável conspiração divina que é nossa existência. E foi isso que aconteceu! O casal foi a luta e não jogou a toalha e agora vem a Alice, isto mesmo, Alice, com um nome doce e que soa todo especial. Que especial seja a sua existencia e assim será!
Querida Flavia, retrato-me publicamente contigo, pois não fui um bom amigo neste último ano, aliás nem com você e nem com meus outros amigos. Mudei minhas prioridades e isto foi ruim para mim e para quem cerca-me. Não tenho sido um bom amigo. Mas prometo mudar, e assumo publicamente que irei visitá-la em breve, assim que a cegonha aportar em sua casa (o que deve ser amanhã, se não estou enganado)
Abaixo transcrevo parte de um e-mail que recebi hoje a tarde e que na hora lembrei de ti e de nossa conversa ontem:
Um filho pergunta à mãe:
– Mãe, posso ir ao hospital ver meu amigo? Ele está doente!
– Claro, mas o que ele tem?
O filho, com a cabeça baixa, diz:
– Tumor no cérebro.
A mãe, furiosa, diz:
-E você quer ir lá para quê? Vê-lo morrer?
O filho lhe dá as costas e vai…
Horas depois ele volta vermelho de tanto chorar, dizendo:
– Ai mãe, foi tão horrível, ele morreu na minha frente!
A mãe, com raiva:
– E agora?! Tá feliz?! Valeu a pena ter visto aquela cena?!
Uma última lágrima cai de seus olhos e, acompanhado de um sorriso, ele diz:
– Muito, pois cheguei a tempo de vê-lo sorrir e dizer:
– EU TINHA CERTEZA QUE VOCÊ VINHA!
Moral da história: A amizade não se resume só em horas boas, alegria e festa. Amigo é para todas as horas, boas ou ruins,tristes ou alegres.
Um grande abraço querida amiga e que o criador opere na sua vida, na vida do Anderson e principalmente na vida da doce Alice. Seja bem vinda querida.