Por J.Alaor
Seymour Papert (Nasceu em Pretória, na África do sul em 1 de março de 1928 – Faleceu em Blue Hill, Maine, nos Estados Unidos em 31 de julho de 2016) é um dos maiores apoiadores do uso da tecnologia na educação. Foi um dos fundadores do Media Lab do MIT (Massachusetts Institute of Technology) e o pioneiro em criar uma linguagem de programação totalmente voltada para a educação.
Influenciado pelas ideias construtivistas, Papert desenvolveu o construcionismo. Para explicar a ideia construcionista, Papert refere um provérbio africano: “se um homem tem fome, poderás dar-lhe um peixe, mas no dia seguinte ele terá fome novamente. Se lhe deres uma vara de pesca e lhe ensinares a pescar, ele nunca mais terá fome”. Podemos dizer que a atitude de dar o “peixe” assemelha-se à atitude instrucionista de “dar conhecimento”. No entanto, essa será uma solução que durará por um prazo curto.
O construcionismo propõe que sejam fornecidas as ferramentas necessárias para que os alunos possam descobrir e explorar o conhecimento. Essas ferramentas, segundo Papert, são os computadores. Segundo essa teoria, o processo de aprendizagem ocorre por meio da realização de uma ação concreta que resulta em um produto palpável que possua um significado pessoal para o aprendiz. Portanto, postula o conceito de que se aprende melhor fazendo.
O legado de Papert com a linguagem LOGO, que é a base das linguagens de blocos popularmente conhecidas como Scratch e o desenvolvimento do sistema de robótica educacional modular Mindstorm que foi incorporado pela empresa dinamarquesa Lego tornou-se revolucionário para a difusão da cultura Maker.
O americano Gary Stager faz a curadoria de um acervo completo de Seymour Papert e a sua Obra, que inclui: Artigos e multimídia e podem ser conferidos na íntegra nesse link abaixo: