A História do dia remete a uma figura das mais controversas da história brasileira, trata-se do último presidente militar de nossa história, o general JOÃO BAPTISTA FIGUEIREDO, que promoveu o último capitulo da ditadura militar no brasil e reconduziu o país ao caminho da democracia (a contragosto, diga-se de passagem) que possuía em seu repertório diversas frases que tornavam sua figura extremamente impopular, tal como a frase impactante que consta na figura, que ilustra este post, dita após entregar o cargo a um civil em 1986 e outras tais como: “A solução pras favelas é jogar uma bomba atômica.” e também não escondia que era racista: ”Eu cheguei e as baianas já vieram me abraçando. Ficou um cheiro insuportável, cheguei no hotel e tomei 3, 5, 7 banhos e aquele cheiro de preto não saía.” e sobre o povo era muito claro: “Prefiro cheiro de cavalo do que cheiro de povo.” Isso em uma época em que o mandatário não precisava ser politicamente correto pois também não precisava se preocupar com eleições e sendo assim, não precisava de votos…já hoje a demagogia rola solta e nada de braçada… A frase de maior faceta da personalidade deste general, é está: “Se o povo gostar de mim, muito bem. Se não gostar, não vou mudar”, disse o general Figueiredo, em 1978, pouco antes de assumir a presidência do Brasil. Mas tem o lado da visão de estadista que também marcou este governo, e uma delas, é o episódio de 1983 quando o Presidente Figueiredo RECUSOU A COPA de 1986, substituindo a Colômbia, que já havia desistido de sediar o mundial de futebol. Era o dia 10 de março de 1983 e um major, que acompanhava o então presidente Figueiredo, presenciou uma conversa do mesmo com o brasileiro presidente da FIFA, empossado 5 anos antes, João Havelange. O Havelange ofereceu a Copa do Mundo no Brasil e o “delicado” presidente lhe respondeu: “Você conhece uma favela do Rio de Janeiro? Você já viu a seca do nordeste? E você acha que eu vou gastar dinheiro com estádio de futebol?” … é, a farra com o dinheiro público não aconteceu durante a ditadura e sim em plena democracia…a contradição faz parte da história. (na foto, está a garotinha que se recusou a estender a mão ao general Figueiredo, em uma visita a Belo Horizonte – MG.