A história do dia vai abordar as galhofas de nossos ex-presidentes (alguns faziam seus discursos parecerem espetáculo de stand-up comedy) e vou começar com a palavra “LULICES” que virou sinônimo de bobeiras faladas sem pensar, termo que é imputado ao Ex-presidente LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA e creditado a sua vida acadêmica pífia e de seus discursos onde abusava de metáforas futebolísticas para explicar o muitas vezes o inexplicável, mas em nossa história republicana temos um presidente que também não era conhecido pela sua intelectualidade e até mais conhecido pela ignorância, trata-se de HERMES DA FONSECA (1855-1923). Os jornais da época satirizavam que o presidente era fraco e dependia de seus assessores em quase sua totalidade para tomar as decisões. Um de seus principais colaboradores era o senador gaúcho Pinheiro Machado. Uma das anedotas que circulava sobre a “inteligência” do presidente relata certa vez que Hermes da Fonseca ficou doente e assim recebeu a visita do senador Pinheiro Machado. Incomodado com o quarto pouco ventilado o senador Pinheiro Machado comentou com o presidente que mantendo as janelas “HERMETICAMENTE FECHADAS” ele jamais se curaria. O presidente ouviu o conselho, arejou o quarto e ficou curado. Tempos depois, a situação se inverteu, pois os senador ficou doente e o presidente foi visitar Pinheiro Machado. Hermes da Fonseca, repetindo a lição de seu mestre, exclamou” Assim o senhor não se cura, senador”. “Por quê?”, perguntou o enfermo. “Porque o senhor fica com as janelas PINHEIRÍSTICAMENTE FECHADAS”. É mole ou quer molho? (Fonte: Histórias de Presidentes, de Isabel Lustosa)