A história do dia que vai finalizar está série vai tratar sobre as origens da perfumaria moderna. Até no cinema o tema dos perfumes já foi abordado em diversas produções. Cito aqui o filme Perfume: A História de um assassino (Assistam, vale a pena!) contando a história de Jean-Baptiste de Grenouile e a sua saga em busca de conseguir uma essência aromática que subjugasse as mentes dos humanos. O filme é baseado no livro de Patrick Süskind e tanto o livro, quanto o filme valem a pena o empenho de seu tempo. Saindo da ficção e mergulhando na história navegamos até 1533, onde Catarina de Médici, uma burguesa da renascença se casou com o Rei Henrique II e levou para a corte francesa dezenas de alquimistas e perfumistas. Ela escolheu Grasse, uma vila no litoral mediterrâneo francês, para a sua plantação pessoal de flores e ervas, virando uma referência mundial em se tratando de essências até os dias de hoje e muito visitada pelos turistas que valorizam o poder de um odor agradável transmitido pelos bons perfumes. No Séc. XVII os cristãos passam a perfumar as cinzas na Quarta Feira de Cinzas. Nesta época os perfumes começam a serem reconhecidos por sua sedução e sensualidade, surgem várias novas fragrâncias e frascos diversificados, embora predominasse a utilização de essências animálicas e somente no Séc. XIX as essências sintéticas dão o ar de sua graça, passando a existir. A partir do Séc. XX a perfumaria que antes apenas fazia parte do cotidiano dos mais abastados, torna-se popular e acessível a todas as classes, deixando de ser um privilégio apenas da elite possuir um perfume que exalte qualidades como sendo inovador, luxuoso, robusto, chique, sensual, sofisticado, elegante e encantador.