A história do dia vai abordar a essência aromática o qual já é proibida a sua forma de obtenção, trata-se da CIVETA, uma essência obtida do gato africano homônimo o qual sua obtenção também é inusitada. Este animal para demarcação de território esfrega as glândulas anais nas rochas expelindo uma secreção ocre e oleosa, que causa repulsa nos outros mamíferos mas para os seres humanos é extremamente agradável, após passar por um processo de refino, onde transformado em extrato, torna-se suave com leve toque floral e na indústria da perfumaria recebe o nome de Civetona e trata-se de um potente fixador. Após organizações de proteção aos animais iniciarem protestos contra os maus tratos no processo de obtenção da secreção, pois manter os animais em cativeiro irritados, aumentava a produção da secreção e nem sempre a extração pode-se resumir na raspagem das grades das gaiolas de confinamento e tornava-se necessária a sua morte, sendo assim, sua captura foi proibida. Atualmente a Civetona pode ser obtida de forma sintética. Já li que a expressão italiana “una civetta” que designa moças mais atiradas, ou mais popularmente as “piriguete” possa ser uma alusão ao animal que produz esta secreção olfativa bem atraente.