A história do dia vai abordar mais uma essência que já foi utilizada na fabricação de perfumes e pela sua natureza é considerada exótica. Trata-se do ALMÍSCAR. Essas fragrâncias vistas nesta série de histórias publicadas nos últimos dias ajudam a criar a atmosfera divina que envolve os perfumes, tal como a crença dos antigos egípcios que atribuíam os odores agradáveis as lágrimas ou suor dos deuses. O Almíscar, como toda palavra com o prefixo AL tem sua origem na alquimia árabe. Nos perfumes usava-se a secreção oleosa retirado de uma GLÂNDULA DO ABDÔMEN DO CERVO-ALMISCARADO após ser abatido e este animal tem sua origem no oriente, tendo seu habitat na Sibéria e Índia. O Almíscar também tem fontes vegetais, mas não usadas em perfumes, tal como o Hibisco e a madeira almiscarada. A matança do cervo-almiscarado ocorreu indiscriminadamente até 1888 quando foi desenvolvido uma fragrância sintética (em laboratório) que substituiu a de origem animal. Um grama de almíscar dá um odor característico a milhões de metros cúbicos de ar, e seu aroma não é só mais penetrante, como também mais persistente que de qualquer outra substância conhecida.