A história de hoje, em um dia especial em que a página ultrapassa 3000 curtidas (Obrigado!), também tem que ser especial, e será! O mineiro Alberto Santos-Dumont foi um grande pioneiro na aeronáutica mundial, considerado um herói no seu tempo, dentro e fora do Brasil. Mas o patrono da nossa aviação também se aventurava em outros campos. Também desenvolveu o relógio de pulso e em petrópolis, onde morou, costumava frequentar o restaurante de um hotel, onde era servido pelo garçom Edgar. Edgar era solteiro e Santos-Dumont inconformado com a solteirice de seu amigo, sugeriu, em 1919, que o moço abordasse a jovem e bela Júlia, arrumadeira no mesmo hotel. Santos-Dumont tratou de inventar um jantar e contratou os moços para fazerem o serviço de buffet para os pretensos “convidados”. É claro que os convidados nunca chegaram, pois tratava-se de uma tentativa desesperada de nosso cúpido aviador de unir os pombinhos. Após ninguém chegar, Santos-Dumont se sentou a mesa e convidou Edgar e Júlia para se sentarem junto a ele na mesa e foi direto ao assunto: disse que os dois deviam namorar e uniu suas mãos. Quatro anos depois, o casal subia ao altar com as bênçãos dos santos da Igreja e a de Santos-Dumont.
Extraído de Uma casa muito encantada de Francisco Luiz Noel e Patricia Souza Lima