Por J.Alaor
Na Catalunha medieval (atual região pertencente a Espanha), os banqueiros que faliam eram publicamente desonrados pelas autoridades da cidade a qual viviam, recebendo nada além de pão e água até que pagassem o que deviam aos seus credores. Depois de um ano, se a dívida não fosse paga, eles seriam decapitados em público, e suas propriedades vendidas para saldar a dívida.
Segundo vários autores, o fator cultural e étnico também era fator preponderante nesse costume, afinal, a quase totalidade dos incipientes banqueiros naquela península era da etnia judaica. E a Espanha Cristã, acerados em espírito por conta de suas intestinas e seculares lutas contra o invasor de credo muçulmano, jamais perdoou o conluio dos judeus na tomada berbere da capital Toledo, em 711; reza a historiografia que foram os judeus que facilitaram o acesso berbere à capital visigótica.
A relação de cristãos e Judeus que nunca foi muito boa na Europa como um todo, foi agravada por essa narrativa que povoou e abasteceu a alma espanhola e portuguesa através da Idade Média, gerando a partir dalí diversos episódeos de perseguição aos Judeus durante a história de ambos reinos,
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