A história de hoje vai falar sobre a Páscoa. Estava em supermercado fazendo minhas compras e entrei naquele túnel mágico cheio de ovos de chocolate (a gente volta a ser criança) e de lá tirei o tema desta história: Páscoa, mas não vou escrever sobre a distorção do significado da Páscoa, nem um texto crítico, e sim sobre a desconhecida, não-comercial e nem tão popular PÁSCOA JUDAICA, pois embora a Páscoa para os cristãos ocidentais tenha o significado da ressurreição de cristo, para os judeus e inclusive para o próprio Cristo ela tinha outro significado. A festa possui o nome original de PESSACH e serve para lembrar o episódio da libertação dos judeus da escravidão egípcia e são oito dias de celebração. Durante os dias de festa, o judeu não pode ingerir alimentos “Chamétz”, ou seja, que possam ser fermentados ou oriundos de fermentação, tais como, o trigo, cevada, aveia, trigo espelta e até a ervilha. O pão tradicional é substituído pelo “Matzá”, o chamado Pão Ázimo (sem fermento) e também conhecido como o “pão da pobreza”, muito semelhante a conhecida bolacha de água e sal. O principal ponto da festa é a realização do “Sédetz” (Ceia Pascal) e nela é feito a leitura do “Hagadá” (texto no qual é narrada a história dos judeus no Egito, da escravidão até a libertação), e após come-se o pão Ázimo e com a Balsamita (Erva Amarga), para que todos lembrem do amargor da escravidão (sem chocolate).