A história de hoje (depois de um período de férias, retomo este projeto e com muitas histórias para registrar e divulgar) irá abordar sobre a utilização de termos técnicos em inglês no futebol (ou Football, como chama-se o meu amado Grêmio de Foot-ball Porto Alegrense) que era comum no início do Século XX aqui em nosso país. Termos omo Player (Jogador), Goalkeeper (Goleiro) e Foul (Falta) deixavam os cronistas e amantes do idioma português nativo em polvorosa e muito irritados com a utilização destas palavras em inglês. O escritor Lima Barreto atacava a imprensa sobre a cobertura do esporte bretão, dizendo que as cronicas sobre este esporte pareciam “escritos em inglês”. A discussão ficou tão séria que em 1919 foi marcada uma conferência na Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro cuja principal finalidade era determinar o nome correto desse novo esporte que começava a contagiar as massas. As sugestões de nome eram Football, Pebóla, Pébol e Balípodo. Predominou a palavra Futebol adotada até os nossos dias.
Fonte: A torcida Brasileira de João M. C. Malaia (et al)