E ai, Tudo BELEZA?, continuarei a contar história sobre os COSMÉTICOS, adianto-me ao império Romano, em pleno século II, onde mercadores que traziam especiarias do oriente através da rota da Seda, também traziam produtos destinados a satisfazer as vaidades humanas, entre eles os produtos destinados a MAQUIAGEM. A maquiagem era feita usando açafrão, antimônio, cortiça queimada, fuligem ou cinzas; o blush corava as bochechas através de amoras esmagadas ou cinábrio e inclusive muitos dos produtos utilizados em composições de maquiagem, eram à base de metais pesados (chumbo, mercúrio) e eram tóxicos, estragando a aparência da pele e provocando um envelhecimento prematuro da mesma. As trocas comerciais do século XVI universalizou a utilização de produtos como o: limão, arroz, açúcar, manteiga de cacau, que incorporaram a formulação de cosméticos e de produtos destinados a maquiagem. Mas existia produtos, oriundos da cultura popular, extremamente exóticos como o “leite de mulher parida”, por exemplo, que era considerado eficiente para a queda de cabelo, sinais, cicatrizes, erisipela, icterícia e “cancro”. Os EXCREMENTOS DE ANIMAIS, mais conhecidos curiosamente pelo nome de “FLORES BRANCAS”, foram largamente utilizados para clarear e cicatrizar sinais na pele – excrementos, estes, que poderiam ser obtidos desde um crocodilo africano e até de um cachorro doméstico. Até início do século XIX, por exemplo, a URINA, era considerado um poderoso cicatrizante e largamente utilizado em diversas partes do mundo. (Fonte: Histórias e conversas de mulher de Mary Del Priore)