A história de hoje vai unir FUTEBOL e POLÍTICA, a união dessas duas atividades é vista como um fator ruim de nossa sociedade, principalmente em ano de eleições, embora a Influência do esporte bretão sobre a nossa política seja inegável. NELSON RODRIGUES já dizia “Muitas vezes é a falta de caráter que decide uma partida. Não se faz literatura, política e futebol com bons sentimentos…” explicando o motivo do mau-caratismo que envolve estas atividades. Em Agosto de 1954, o jornalista Carlos Lacerda já mobilizava diversos setores das Forças Armadas visando a deposição do Presidente GETÚLIO VARGAS. Para convencer os militares a darem um Golpe, Lacerda solicitava em todos os meios moções pedindo a saída de Vargas do poder e inclusive um clube de futebol foi solicitado a declarar-se favorável a saída de Vargas, trata-se do CLUBE DE REGATAS DO FLAMENGO que prontamente atendeu o apelo de Lacerda e emitiu a moção pedindo a renúncia de presidente da república. Vargas optou pelo suicídio. O vice presidente assume o poder e seu nome era CAFÉ FILHO e na nossa história republicana, este presidente tem uma particularidade que novamente coloca o futebol em evidência na política, pois em seu currículo entre 1916 e 1919, Café Filho atuou como GOLEIRO do Alecrim Futebol Clube, em Natal, Rio Grande do Norte e não podemos esquecer as ligações dos militares na década de 70 unindo o “milagre brasileiro” com o futebol e mais recentemente o “boleiro” Luis Inácio Lula da Silva que deixou sua marca ao utilizar sempre metáforas futebolísticas em seus discursos improvisados, que quase sempre acabavam virando motivo de chacota entre a imprensa elitizada no país.