E vamos a história do dia: hoje vou falar sobre gastos com viagens de presidentes e sobre o desfecho da PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL. Uma grande polêmica criou-se a partir dos gastos que foram revelados de viagens oficiais da Presidente Dilma Rousseff em suas viagens oficiais ao exterior. Dados da viagem de Dilma a Londres durante as Olimpíadas, em julho de 2012, relatam que a farra de sua comitiva custou R$ 1,08 milhão. Em dezembro de 2011, uma visita de Dilma a Paris que também durou três dias custou R$ 1,23 milhão. A presidente se hospedou com sua comitiva no hotel Bristol, um dos mais luxuosos da capital francesa. Mas o episódio mais polêmico de gastos em viagens ocorreu no ano de 2013 onde a comitiva da presidente de dirigiu a Roma para a posse do Papa Francisco e para isso o gasto estimado foi de aproximadamente meio milhão de reais, pois foi convidado Brasília em peso e estendido o convite a aliados políticos. Mas em nossa história este oba oba com o dinheiro público tem episódios marcantes. O mais relatado pela imprensa ocorreu em 1919, com o fim da Primeira Guerra Mundial e a convocação da Conferência de Paz de Paris, de onde sairia o Tratado de Versalhes e acabaria com o conflito. O Brasil teve uma participação pífia nos combates (Já relatei anteriormente o jocoso episódio da Batalha das Toninhas), mas como fazia parte da Entente e esta foi a grande vencedora da guerra, tomamos parte nas negociações e coube ao Brasil uma indenização que a Alemanha pagaria por ter destruído carregamentos de café e o direito de pagar preços antigos por embarcações apreendidas dos alemães em nossos portos. Portanto, era algo totalmente insignificante para a farra que se seguiria. No dia 2 de janeiro de 1919, zarpou um navio praticamente lotado do Rio de Janeiro em direção a Paris, levando o Presidente, 9 representantes oficiais, acompanhados por assessores, famílias e convidados… infelizmente a sacanagem com o dinheiro público é histórica.